Star Wars Legends #4 - Panini | Resenha
[caption id="attachment_1423" align="aligncenter" width="400"]Foto por: Guia dos Quadrinhos[/caption]
Esta é uma resenha de uma revista em quadrinhos mensal da Panini. Como é comum no Brasil, essas edições trazem três histórias em uma só. Nos EUA cada história possui 25-28 páginas e são vendidas separadamente.
A mensal Star Wars Legends #4 traz as seguintes Histórias:
- Star Wars - A sombra de Yavin Parte 7. Publicada originalmente em Star Wars 7 (julho/2013). Que se passa um tempo depois do Episódio IV (Uma Nova Esperança) e antes do Episódio V (O Império Contra Ataca);
- Star Wars - Dark Times: Fora da Escuridão Parte 4. Publicada Originalmente em Star Wars - Dark Times: Out of the Wilderness 4 (dezembro/2011);
- Star Wars - Dark Times: Fora da Escuridão Conclusão. Publicada Originalmente em Star Wars - Dark Times: Out of the Wilderness 5 (abril/2012). Que conclui a aventura do Jedi Dass Jennir no planeta desértico Prine.
Star Wars - A sombra de Yavin Parte 7
Em Star Wars 7, Luke Skywalker volta ao planeta em que foi criado, Tatooine, para prestar homenagens póstumas a seus tios e preparar o próximo movimento da Aliança Rebelde contra o Império. Com o feito de Luke (destruir a Estrela da morte), o rapaz obteve não só fama entre os rebeldes, bem mais que isso, o senso de responsabilidade caiu de vez encima dele de uma forma que não tem como tirá-lo mais. Luke chega a Tatooine pensando que terá algum sentimento pelo lugar, o que não acontece. Como Leia disse, Luke perdeu algo que não volta mais: a sua Juventude.
É interessante ver como Leia e Luke ganharam o poder de tomar decisões sobre os próximos movimentos da Aliança Rebelde na guerra. O assunto que os dois trataram também mostra a relação de confiança que um tem pelo outro, ao ponto de Leia revelar segredos da corte Rebelde à Luke e acreditar no perigoso plano dele de se infiltrar nas forças Imperiais.
Leia ainda se vê com a obrigação de encontrar um novo lar para a Aliança, e como há suspeitas de um espião infiltrado, ela deve fazer isso por si só
Em outro ponto da Galáxia, Han Solo e Chewie tentam fugir do encalço dos caçadores de recompensas, eles recebem ajuda de uma piloto de barcaças de lixo que levam entulhos para fora da atmosfera do planeta, nada mais justo levar a Millenium Falcon no meio dessa tralha – Embora Solo não venha a gostar do comentário. Os caçadores de recompensa possuem contratos imperiais, o que dobra o nível de problema para Solo, que deve tentar algum plano suicida para fugir, típico.
A nova queridinha de Darth Vader, Byrra Seah é um mistério a parte, a Força é forte nela segundo o vilão, que ela será capaz de fazer? O certo é que o imperador a detesta.
As ilustrações devem seguir um padrão alto de qualidade, com tanta riqueza de cenário que Star Wars possui, os desenhistas contratados não devem ser preguiçosos. Os desenhos de Ryan Kelly com cores de Gabe Eltaeb impressionam ao longo da revista, seja no ambiente de Tatooine, no espaço com Han Solo, mas se destacam na página em que C3PO aparece. O droid dourado ficou de encher os olhos.
Enfim, o roteiro de Brian Wood também é de boa estruturação, com cortes bem-feitos e sem se alongar ou se apressar em nenhum trecho da história. Eu já citei a página que C3PO aparece e como ele foi colorido perfeitamente, mas grande mérito disso se deve ao corte feito por Brian, deixando uma espécie de surpresa na hora que o droid ia aparecer na próxima página.
Dados da edição:
- Roteiro: Brian Wood
- Arte: Ryan Kelly
- Arte Final: Dan Parsons
- Cores: Gabe Eltaeb
- Editor Original: Randy Stradley
Star Wars - Dark Times: Fora da Escuridão Parte 4 e Conclusão
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A edição da Panini traz logo duas histórias da série Dark Times, dessa vez o protagonista Jedi, Dass Jennir, ataca uma caravana mercante do planeta Prine para salvar Ember Chankeli e a sua amiga Maddie, enquanto um assassino contratado para matar Jennir está a espreita.
A parte quatro começa com ação no deserto, Jennir rebatendo tiros de blaster com sabre de luz de um lado e o assassino atirando com sniper-blaster(?) do outro, uma boa sequência roteirizada por Randy Stradley, claro, os desenhos também são bem dinâmicos como a sequência.
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O Jedi de cabelos brancos no deserto -- que não é o Obiwan -- demostra que não sabe de nada do que está acontecendo na sua ordem, o porque os Jedi estão sendo caçados. Jennir aliás mostra indícios que está se afastando de sua ordem, seja em um momento crucial quando deixa seus sentimentos atrapalharem na Força ou no uso de armas Blaster, o que me deixou surpreso ao ver. Em outros momentos ele faz bom uso da Força, como ler a mente da sua montaria.
O sentimento de urgência é deixado em cada página virada na trama de Jennir, com sua tripulação Uhumele que vem tendo baixas ao longo dos tempos, e até para o assassino contratado. A frase de Jennir define o que é a série Dark Times: "Parece que a situação só piora, antes de melhorar." A aventura é realmente boa por trazer suspense, ação, uma boa gama de personagens e a aparição de Darth Vader para complementar, também tem um Jedi-gafanhoto chamado Sahdett que ficou bem curioso.
Embora a aventura tenha sido concluída, ainda ficou em aberto o destino de Jennir e Ember, ainda há muita coisa para acontecer, mas agora a série vai mudar de protagonista, pois ainda tem muitos Jedi para Darth Vader caçar. Enquanto a série trazer bons personagens, boas histórias e bem contadas como essa, será muito bem vinda à mitologia Star Wars.
Dados das edições:
- Roteiro: Randy Stradley
- Arte: Douglas Wheatley
- Cores: Dan Jackson
- Editores Originais: Randy Stradley e Dave Marshall
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