Em Batman Eterno #2, Gordon vai sofrer as consequências do acidente ocorrido no metrô de Gotham, mas o homem-morcego não acredita que o comissário tenha atirado em um homem desarmado sem nenhuma influência psicológica externa, agora ele vai investigar todo o caso para descobrir o que realmente aconteceu e provar a inocência de seu amigo Jim Gordon.

A edição traz os desenhos realistas de Jason Fabok que com as cores de Brad Anderson, formam uma dupla que combina muito bem com o estilo do Batman. Retratando Gotham como se sempre fosse noite ou um fim de tarde sombrio. Os personagens da história ficam bem destacados nos quadros -- quando podem -- por conta das sombras do cenário, uma técnica parecida com a do histórico Batman: Piada Mortal. Eu estou muito bem acostumado a ler Batman sombrio desse jeito, tanto que estranho quando vejo luzes de mais e dias ensolarados nas revistas dele.

A versão do uniforme dele e da Mulher Gato são as mesmas da série de vídeo games Arkham. Os detalhes de sombra na capa mostra bem a competência do desenhista.

Scott Snyder e James T Tynion IV fizeram um bom trabalho nessa edição, aos poucos eles mostram que um perigo maior está por vir no plot principal. A figura de Gordon para a cidade de Gotham será bem abordada nos próximos títulos. Para uns ele é um herói e a notícia que circula sobre é quase inacreditável. Para outros, Gordon sempre infringiu a lei fazendo vista grossa para os vigilantes mascarados na cidade, portanto é o responsável pela loucura atual de Gohtam.

Esta edição de Batman Eterno #2 vela a pena ter pelo menos depois de tanto tempo sem boas revistas do herói, ela traz de volta a sensação sombria típica de Gotham.

Batman Eterno #2, diferente de ser um compilado de três títulos(comum no Brasil), é uma edição com 28 páginas -- o número comum de um título único -- e está sendo lançada semanalmente no Brasil pela Panini. No dia da escrita dessa resenha, Batman Eterno está na edição 52 nos EUA.