Quando Os Herdeiros partem para o extermínio de homens-aranhas de todas as dimensões possíveis, os heróis devem montar um exército. Em Universo-Aranha Team Up #1, as equipes de Homens-Aranhas exploram outras dimensões para salvar todo herói aracnídeo possível em uma jornada curiosa, hilária e criativa.

Estamos na Terra-94, a dimensão do Aranha-Escarlate(que eu particularmente gosto), enquanto o aracnídeo está sendo atacado por três tipos de abutres, duas figuras curiosas surgem do nada usando as cores e a máscara do homem-aranha. Uma delas é o Porco-Aranha, que vem tendo seu destaque ao longo da saga com várias aparições como alívio cômico. As discussões sobre a anatomia da criatura são sempre hilárias. O outro é tachado de ancião, aparentemente é o Homem-Aranha mais velho da turma.

Devo falar do Homem-Aranha Noir, uma criação bem criativa embora inútil (ele usa uma pistola!). Ele é o que menos tem as características comum aos outros aranhas, usa um uniforme todo preto, sobretudo e um óculos. Bem legal, mas a função dele nessa HQ é fazer time com o Homem-Aranha de 6 braços para ajudar o Peter Parker que está no hospital sofrendo mutações da picada da Aranha.

Os quadros desse trecho traz de volta os dois clássicos da saga dos 6 braços do herói aracnídeo, a versão Homem-Aranha de 6 braços e a versão Aranha-Humana. A edição é dividida em duas histórias, cada uma com um time em ação, o roteiro de Christos N. Gage na primeira história é bem dinâmico, ele traz quadros bem humorados com ação. Já a segunda história é composta por drama e suspense, nesse caso, quase uma missão furtiva.

Se o roteiro tem o humor, dinamismo e drama necessário para a saga, os desenhos não ficam atrás. Em certas páginas é bem estranho ver tantos tons vermelhos no mesmo quadro quando os aranhas dividem cenas, mas as cores são bem destacadas ao longo da edição. Destacadas, mas distintas, elas trazem o tom certo para cada trecho da revista.

A edição é uma continuação de O Espetacular Homem-Aranha 9, mas como um título único ela se completa na segunda história e o gancho para a próxima edição não se torna muito urgente. Um mérito para o roteirista e uma revista pontualmente boa.

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