Eu vi um dragão!

Olá polvo, de volta com a coluna 'Qualquer anime aleatório' eu trago para vocês Dragon Ball Super #07. Vocês devem se perguntar agora: "Mas Dragon Ball é um anime aleatório?" Óbvio que não, mas eu escolhi ele e pronto.

Depois de quase 20 anos, Dragon Ball está de volta com a nova saga pós-Majin Boo. O episódio que eu me refiro nesta coluna é o 7º, o segundo depois do polêmico episódio 5. Já começo dizendo que a qualidade deste episódio nem se compara com o desastre que foi o quinto episódio, depois de ver aquele lamentável é quase inevitável não procurar erros nos seguintes, mas aparentemente a Toei tomou vergonha na cara, os desenhos só ficam estranhos quando os personagens estão muito longe, mas não incomoda. Os erros do EP5 eram gritantes.

E como esta é a primeira vez que falo de Dragon Ball Super, não vou deixar de elogiar a abertura. Ficou muito boa como todas as outras aberturas de Dragon Ball, eu acho ela até melhor que a do Dragon Ball Kai, principalmente a música.

Aparentemente os Guerreiros Z perderam a habilidade de sentir Ki ou só um deus pode sentir o Ki de outro (Dendê é o único que sente o Ki de Bills). Enfim, Bills ficou furioso por Majin Boo ter lhe recusado Pudim (acredite é Dragon Ball). O ataque e a intenção do deus da destruição de destruir a terra incitou os guerreiros Z a combater combatê-lo. Obviamente todos foram derrotados facilmente, até Gotenks que eu nunca achei que veria novamente após a saga de Boo.

O clima do episódio é muito descontraído, tanto que chega a irritar. Basta comparar o clima de perigo e tensão do início da saga dos androides com o clima desse episódio. Bills quer DESTRUIR a Terra e os Guerreiros Z parecem que não estão ouvindo, não ligam ou desistiram  mesmo de lutar. Está tudo sendo levado na brincadeira, parece que o escritor perdeu a noção de perigo de todo Dragon Ball Z e até GT.

"No meu tempo" Gohan, Picolo e os outros fariam de tudo para pensar em um plano para derrotar Bills. Vegeta lutaria até o limite, mas não perderia seu orgulho Saiyajin, ele até tenta neste episódio, mas as lutas com Bills não passam de 15 segundos (sendo otimista).

Entretanto o episódio tem seus pontos positivos: a reaparição de Gotenks depois de muito tempo me alegrou muito. A fúria de Vegeta despertada após Bulma ser ferida por Bills foi a melhor coisa que aconteceu com o personagem até este episódio, totalmente coerente.

Gostaria de ter falado melhor deste episódio, mas depois de ter assistido Dragon Ball Kai recentemente e ver o quanto Dragon Ball é excelente, então eu não posso esperar pouca coisa de Dragon Ball Super. Mas até agora tenho visto encheção de linguiça, lutas jogadas ao espectador sem importância alguma e um pouco da descaracterização de Vegeta. Cara o Vegeta é mal e tão orgulhoso que chega a ser chato, mas totalmente coerente e um excelente personagem, ele sempre foi mal na saga do Cell inteira e em uma boa parte da saga do Boo, ele não pode se humilhar tanto como nesse episódio.

Enfim Dragon Ball é Dragon Ball e espero que melhore após toda essa saga acabar. Até porque todos que viram o filme "Batalha do deuses" já sabem como ela acaba né?

PS: Parece que Bills não será perdoado.

Olá polvo, essa é a  coluna onde eu falo de um episódio de anime escolhido de forma aleatória, dessa vez o anime que caiu aqui foi God Eater, baseado em um jogo de mesmo nome exclusivo para o PlayStation Portable.

A primeira vista foi realmente surpreendente, tudo pelo estilo de animação, os cabelos, olhos, cores e texturas parecem que saíram direto do video game, como eu nunca tive noção do jogo de PSP, eu pensei logo no estilo de The King of Fighters, mas com os cabelos de Ragnarok Online. Bem inusitado.

Se você está com saudade de Attack on Titan - cadê essa continuação gente? -, God Eater é para você. O anime contém muitos elementos de AoT, muitos mesmo. Começando pela muralha que é a última fortaleza de defesa da humanidade, o desenho dela é muito parecido (para não dizer igual) ao das muralhas de AoT. Defender de titãs? Não, dessa vez são monstros chamados Aragamis, mesmo plot com desenhos diferentes.

Ao que eu percebi, tudo começou quando cientistas em uma plataforma de petróleo encontraram uma célula desconhecida, e chamaram Célula Oráculo, na qual usaram como uma nova fonte de energia. Parece que tudo saiu do controle e as células se tornaram os monstros.

Em 2071, nosso protagonista é o típico "messias" japonês recém admitido numa categoria de guerreiros chamada God Eater.

Os God Eater são humanos submetidos a experimentos, onde são injetadas células oráculo em seu corpo, proporcionando força e agilidade suficientes para combater os Aragamis. Cada God Eater usa uma arma chamada "Arca Divina". 

Digamos que o anime tem um grande potencial para criar uma richa com os fãs de Attack on Titan (novos fanboys serão criados?). É tudo muito parecido, mas eu destaco God Eater pelas cores que destacam bem seus personagens mesmo em locais sombrios, cada um é muito bem desenhado e único. Embora haja muito slow motion (acho que é culpa da qualidade da animação), o anime ainda tem um pouco de ação no final. A trilha sonora é muito bem colocada nos momentos certos.

Enfim God Eater me ganhou e assistirei o segundo episódio imediatamente. Deixe nos comentários se vale a pena ou ficará a mesma enrolação dos episódios de 3 minutos de Attack on Titan.

Situado no Japão no ano de 2071, onde o mundo foi em grande parte destruído por monstros misteriosos conhecidos como Aragami. Uma organização conhecida como Fenrir foi feito para exterminar os Aragami usando armas chamadas Arcas Divinas que são feitas a partir de células de um Aragami. Aqueles que se especializam em exterminar Aragami são conhecidos como God Eaters.

Olá polvo, estou aqui para estrear minha nova coluna: 'Qualquer anime aleatório,' mas o que seria isso? Bem periodicamente vou selecionar um anime de forma aleatória, sem qualquer critério de escolha, assisti-lo e trazer uma pequena review do episódio. Obviamente que se o anime for bom ele ganhará o direito de ser assistido e comentado novamente aqui no site, mas se não passar de um anime aleatório qualquer, sinto muito. Ah, e se eu falar de um anime que não me ganhou, vocês podem falar nos comentários se eu devo ou não continuar a assistindo ele. Então vamos lá.

O primeiro escolhido foi o Chaos Dragon: Sekiryuu Senyaku, como eu disse, sem critério algum, apenas por coincidência há um dragão no nome do anime e pelo que eu vi, um dragão vermelho é o fator determinante da história.

Logo nos primeiros minutos há uma grande demonstração de impacto quando a tela se move "tridimensionalmente" ao redor de alguns personagens até o grande dragão vermelho. Essa é uma tecnologia cada vez comum nos animes de hoje e mostra a boa qualidade do estúdio que o produz (TOHO animation). O outro fator de impacto da abertura é a frase "não importa quantos amigos terei que matar" que me causou um WOW. Será o protagonista um psicopata? Não sei, veremos.

Já adianto que não sou de decorar nomes em animes logo de cara por considerá-los irrelevantes no primeiro instante, apenas decoro a importância dos envolvidos, por exemplo: o anime traz a história de um país insular que certo dia foi invadido por uma nação do mal (em vermelho). As pessoas do país correram para o leste (preto), mas as pessoas de lá se trancaram (naturalmente) em suas bases deixando as pessoas de Nil Kamui (um nome!!) para morrer como porcos para o abate (na parte do meio).

O anime apresenta seu próprio universo e mostra alguns elementos peculiares para se definir, como a Era da Luz para se determinar em algum lugar no tempo. A presença de mais de um dragão no mundo, e o estilo de luta definido dos personagens que usam espadas de aço como samurais. Alguns nativos que são guardiões do país etc.

Mas e o dragão vermelho? A história conta que ele é uma "divindade" que deveria defender o país dos invasores, mas acabou enlouquecendo e tornou-se a matar pessoas indiscriminadamente. O nosso protagonista que se mostra pacifista ao extremo desde o primeiro minuto acaba sendo contactado pelo dragão que o chama de "destinado rei de Nil Kamui," e aí vem o momento Digimon do anime.

Aparentemente os dragões do mundo escolhem pessoas para serem seus avatares ou enlouquecem como o dragão vermelho, então em um momento de necessidade, o protagonista teve que aceitar o pacto proposto pelo dragão, num diálogo feito em sua mente e num cenário que lembra muito as digievoluções dos digimons, com as letras em japonês girando e a criatura lá no meio. Essa relação monstro e avatar lhes lembra alguma coisa? Sim, existem mais de um pacto, já que tem um personagem (com o cabelo do Goku super Saiyajin) que menciona ter feito um pacto com o Dragão Negro.

Avançar muito sobre os detalhes do pacto é mais spoiler do que eu já estou contando, então lá vai. Em troca do poder que o dragão concede, o protagonista deve oferecer sacrifícios. O que remete direto à abertura do anime, "não importa quantos amigos terei que matar," e é definido o lema do pacto do dragão: Matar um para salvar muitos. Vejo que vai morrer muita gente eim.

O anime se mostrou bem auto-explicativo, ele gasta minutos para explicar seus elementos, não que não seja necessário, mas apareceu uma pequena barriga no começo do anime. Há um clima Starwarsiano de Império contra Aliança Rebelde entre a nação invasora e os "samurais" invadidos. Enquanto os invasores mostram poder e imponência de um império, os rebeldes são um grupo formado nas sombras que atacam com violência para defender o que lhes é de direito.

O anime não me ganhou para assistir o segundo episódio imediatamente, mas não foi excluído de ser assistido futuramente. Bem, depende dos comentários, será que devo ou não continuar assistindo Chaos Dragon: bla bla bla bla bla bla?

Chaos Dragon: Sekiryuu Senyaku Sinopse: Huanli, ano 3015, O Ano do Deslumbramento. Donatia e Kouran, dois países lutando por supremacia estão fazendo o mundo se separar devido a constante guerra. No meio da batalha fica o país insular Nil Kamui, que perdeu sua independência. Por causa disso, Red Dragon, o guardião de Nil Kamui fica fora de controle. O país insular conseguirá recuperar sua independência?